O presidente do Conselho de Administração, Gabriel Freire, também informou, em reunião de resultados trimestral, que a companhia está finalizando propostas para dois ativos e também analisa compra de empresa

A Azevedo & Travassos Energia (ATE) está analisando seis ativos diferentes para aquisição e fusão (M&A, em inglês), disse o presidente do Conselho de Administração da companhia, Gabriel Freire, em reunião de resultados do 1T25, realizada nesta sexta-feira (16).
Freire informou que alguns poderão ser uma aquisição completa da empresa e outros o ativo de forma isolada. Diferente dos outros M&As, que focaram na região do estado do Rio Grande do Norte, escopo da companhia é o Brasil como um todo.
Ainda sobre M&A, a companhia está finalizando propostas para dois ativos. Não foi informado em qual região e qual tipo de ativo (empresa ou campo/bloco) estão sendo negociados.
Sobre a aquisição dos ativos da Brava Energia, a ATE espera que o closing da venda aconteça entre agosto de 2025 e começo de setembro. Ainda falta a aprovação da ANP.
Atualmente, a companhia está na fase de transição. Alguns dos passos que estão sendo tomados nesta fase são acertos no sistema de medição fiscal, criação de um próprio sistema de injeção de água e separação dos sistemas de energia elétrica dos outros ativos da Brava.
No que se refere aos planos de perfuração no campo de Andorinha, a perspectiva é que o poço AND-5 seja perfurado ainda em maio. A sonda já está em mobilização para a atividade.
Esta será a primeira perfuração no campo após a parceria firmada entre a Azevedo & Travassos e a Petro-Victory Energy (PVE), em junho de 2024.
O CEO da ATE, Ivan Carvalho, detalhou que em junho haverá a mobilização de uma sonda de produção onshore para avaliar o poço AND-5. A previsão é de investir R$ 500 mil nesta atividade.
No 2T24, ainda está prevista a perfuração do poço AND-6. Com montante esperado de investimento de R$ 4,4 milhões, a atividade acontecerá depois do resultado da avaliação do poço AND-5.
Resultados financeiros e de produção
No trimestre, a ATE registrou receita de R$ 447 mil e prejuízo de R$ 4,532 milhões. Custos e despesas operacionais no período ficaram em R$ 510 mil e 4,7 milhões, respectivamente. Ivan Carvalho apontou que os custos estão maiores que a receita por causa dos gastos feitos com as equipes e atividades da fase de transição dos ativos da Brava. Estes gastos foram reconhecidos como custo e despesa no relatório contábil.
“Foi uma opção estratégica da empresa em verticalizar os principais serviços”, explicou Carvalho. Estes serviços são a operação, manutenção, perfuração, workover e instalação de poços.
Sobre a produção conjunta da Phoenix Óleo e Gás e a Azevedo & Travassos Petróleo (ATP) – ambas subsidiárias da ATE -, registrou-se volumes de 10.349 mil boe, distribuída entre 3.987 mil boe no Polo Barrinha, 4.382 mil boe no Polo Porto Carão e 1.980 mil boe no Polo Periquito.
Este é o primeiro trimestre de independência da Azevedo & Travassos Energia.
Fonte: Revista Portos e Navios